Não foi por acaso...

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Duas que marcam a entrada e a saída do Valley...

A primeira faz-me lembrar a mosqueteira "mai" animada que há... lá vem ela com a sua "máquina" a cantar como uma "shakira" ao volante... (desculpa a Shakira... é uma comparação bera) batia a porta do carro e continuava... "my dream is to fly... over the rainbow so high" ... e o espírito de fim de tarde terminava com... "acabou... boa sorte..."

Ah mete nojo é irritante... já não posso com estas músicas... blá blá blá... mas por mais fora que sejam dos nossos gostos... faziam muito sentido... e fazem! Aqui ficam as duas...



terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Dois dias a caminhar para os três...

Sente-se um enorme vazio desde a tua partida... mais uma mosqueteira que seguiu um novo caminho... a vida muda... tudo muda... mas o valley e as emoções por lá vividas são eternas... sentimos a tua falta... mas somos mosqueteiras corajosas...

Assim como tu onde estás, espirito guerreiro, vencedor e fiel (ao nosso pacto) vais vencer e dar o teu melhor nesta nova jornada da vida... porque a vida é assim... no valley vamos estar sempre "todas" a torcer por "todas" e não há espaço, nem tempo que mude esse sentimento!

Nós por cá... tu por ai... a saudade custa... mas a força que nos une faz-nos vencer!

Escusado será dizer que te adoramos e te desejamos as maiores felicidades!

Volta!!! ehehehehe ;)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

fazes-nos falta...

"Courage and comfort, all shall yet go well" Shakespeare
SINTO A VOSSA FALTA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

domingo, 10 de fevereiro de 2008

São mesmo de facto "pequenos- grandes momentos" aqueles que pertencem ao valley e a nós!


Sérgio Godinho - A Vida É Feita De Pequenos Nadas


(Segunda-feira
trabalhei de olhos fechados
na terça-feira
acordei impaciente
na quarta-feira
vi os meus braços revoltados
na quinta-feira
lutei com a minha gente
na sexta-feira soube que ia continuar
no sábado fui à feira do lugar mais uma corrida,
mais uma viagem
fim-de-semana
é para ganhar coragem)
Muito boa noite, senhoras e senhores
muito boa noite, meninos e meninas
muito boa noite, Manuéis e Joaquinas
enfim, boa noite, gente de todas as cores
e feitios e medidas
e perdoem-me as pessoas
que ficaram esquecidas
boa noite, amigos, companheiros, camaradas
a vida é feita de pequenos nadas
a vida é feita de pequenos nadas
Somos tantos a não ter quase nada
porque há uns poucos que têm quase tudo
mas nada vale protestar
o melhor ainda é ser mudo
isto diz de um gabinete quem acha que o casse-tête
é a melhor das soluções para resolver situações
delicadas
a vida é feita de pequenos nadas
E o que é certo
é que os que têm quase tudo
devem tudo aos que têm muito pouco
mas fechem bem esses ouvidos
que o melhor ainda é ser mouco
isto diz paternalmente
quem acha que é ponto assente
que isto nunca vai mudar
e que o melhor é começar a apanhar umas chapadas
a vida é feita de pequenos nadas pequenos nadas
a vida é feita de pequenos nadas
Olá queridas Mosqueteiras!

Aqui estou eu, finalmente, para deixar o meu testemunho neste magnifico Blog.
Poderia escrever sobre a nossa rotina diária, sobre as nossas criancinhas, sobre os dias tempestuosos que temos passado no nosso Valley…mas não, vou falar-vos de algo que eu aprecio com uma inexplicável amplitude: os nossos “pequenos/ grandes” momentos. E porque?
Por duas razoes:
1º- Confesso nunca ter acreditado na felicidade plena;
2º- Acredito que nada nesta vida acontece por acaso.
No que respeita a felicidade, essa que todos procuram e poucos encontram, eu encontrei-a diariamente ao vosso lado, nos nossos “pequenos/grandes” momentos.
Encontrei-a à espreita entre uma sopa, um folhado, um bolo de amêndoa regados por lágrimas e sorrisos.
Encontrei-a também no desejo do cigarrito das cinco e meia, no cigarrito das três, nos olhares encorajadores trocados nos minutos que antecediam a sirene que nos levava a mais uma batalha diária.
Encontrei-a numa loja de roupa, numa sala de professores, nos momentos que precisei…
É esta a minha forma de ver a felicidade…perdoem-me se estou errada, mas não me recordo de ouvir, quem quer que seja, a dizer que era completamente feliz…
Ela existe sim. Nos “pequenos/grandes momentos, especialmente nos nossos, que recordarei para toda a vida…

CLARO QUE NADA ACONTECE POR ACASO…!
Com poderia o acaso responsabilizar-se pela união das nossas almas? Impossível!
Seria por acaso que almas tão diferentes encontrassem o conforto, o apoio, a união que as nossas encontraram…? Claro que não!
Estava programado nas nossas vidas, nos nossos percursos, uma paragem pelo Valley…
As correntes daqueles portões aguardavam as nossas mãos suaves, as escadas e o solo aguardavam as nossas pegadas firmes e confiantes.
E elas? Sim elas, nossas criancinhas endiabradas aguardavam, sem saber, que as “princesas do rio” entrassem nas suas confusas e escurecidas vidas e lhes dessem conforto e luz.
Não foi por acaso que chegamos ao Valley para ensinar e acabamos por “simplesmente” DAR. DAR de nós…Dar tanto que, por repetidas vezes, nos esquecíamos de nós, das nossas vidas.
Não foi por acaso que, juntas, quebramos barreiras de etnias e até nos “aqueiramos” de uma forma exemplar.
Não foi também por acaso que sofremos o afastamento de uma alma querida…a chegada de outra surpreendentemente encantadora…
Não será por acaso que mais uma se afastará…não não será!
Mais distante do Valley mas sempre perto porque almas assim unidas…jamais serão separadas!



sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Uma história de S. Valentim:

A Fada que não cheirava…
Há muitos anos atrás, quando o mundo era povoado por diversos tipos de fadas e duendes, existia a Ebasil. Ebasil era uma fada que possuía uma característica quase única naquele reino: era desprovida da capacidade de cheirar. Não conseguia sentir o perfume das flores a desabrochar na Primavera, não conseguia cheirar a alfazema dos seus cabelos e todos os outras fragrâncias dos cabelos daqueles que habitavam aquela terra. Não se deslumbrava com os multi- aromas que maravilhava cada um daqueles seres esvoaçantes, iluminados e visionários.
Um dia Ebasil enquanto relaxava da azáfama da colheita do néctar das flores, sentiu a presença de um duende ao pé do riacho das Pedras Musgosas. Já fazia algum tempo que um duende não atravessava o riacho, desde que a Lua e Sol se uniram e a celebração juntou toda a população em prazenteiro festim. Se tivesse essa capacidade de cheirar, há muito que teria sentido o aroma canela-baunilhada daquele duende. E se o duende tivesse a capacidade da fala, há muito que teria corrido atrás do voo de Easil.
Ebasil desceu até ao riacho para lavar os potes. O duende Dausame permanece ali à espera de Ebasil.
Dausame sentou-se num numa das rochas e contemplava Ebasil que começara a lavar os seus potes. Os sete potes. Levantou-se e foi para junto de Ebasil . Começou a lavar também um dos potes. Por leves momentos Ebasil quase que experimentou aquele aroma canela-baunilhada. Por leves momentos Dausame quase que conseguiu proferir uma palavra.
Já o riacho estava iluminado pelos raios de luar, quando os sete potes foram lavados e Ebasil e Dausame se encaminhavam para casa. Só não se casaram porque não era costume naquele reino. Mas viveram felizes, sem cheirar ou falar, para sempre!

“E bem-dito e louvado está o conto acabado!”

Dias de ... (desas)sossego...

...foram bons mas já acabaram... aliás... apesar da paz... do espírito de "férias" ou "mini-férias"... Acho que não existiu um santo dia em que não pensasse... falasse ou esbarrasse com o assunto do costume. Acho que de certa forma se tornou uma obsessão, vício, fixação... Ora pelos problemas e desilusões ora pelas alegrias, desabafos, partilha, camaradagem... seja o que for... É contagioso! Bloqueei no assunto. Anda uma pessoa a encher-se de cultura e conhecimento, para depois não ter mais nada em que falar. Ora pois até se fazem blogues para falar destas coisas! E há ainda aqueles que já nem podem ouvir falar no assunto, que já não aguentam as mesmas lamúrias ou mesmo que não sejam lamúrias... já não podem com a tal "fixação"... Ora é bom ora é mau... o que é engraçada e para que fique bem explicito é que se não fosse tão caricato ou especial, não nos tocasse tanto... de certeza que não teria a importância que lhe damos...·Depois destes dias que souberam que nem gingas, Carnaval já lá vai... e vem ai uma Quaresma (ou várias) bem longa... disso... não temos dúvidas... venha a Páscoa... e as férias grandes... que é para ver se o assunto muda!·E a malta vai aguentando... até o "ar na latrina se tornar irrespirável".